Gabinete de crise discute ações para enfrentar baixa qualidade do ar no Acre
O Gabinete de Crise do Acre se reuniu na última terça-feira, 10 de setembro, para discutir medidas de enfrentamento à baixa qualidade do ar no estado. A reunião, realizada na Casa Civil, contou com a presença de representantes de secretarias, órgãos estaduais e pesquisadores da Universidade Federal do Acre (Ufac), além de instituições ligadas ao meio ambiente.
O coronel Carlos Batista, coordenador da Defesa Civil Estadual, destacou a importância de uma abordagem integrada para lidar com a crise. Segundo ele, ações coordenadas entre órgãos estaduais, federais e municipais já estão em andamento para mitigar os impactos da situação ambiental que o estado enfrenta.
Durante o encontro, Julie Messias, secretária do Meio Ambiente, ressaltou o papel do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma), responsável pela coleta de dados sobre a qualidade do ar, que subsidiam o governo na tomada de decisões. A secretária afirmou que o Acre enfrenta uma situação crítica que pode se prolongar, exigindo a consolidação dos dados de cada eixo de atuação para conter os fatores que afetam a qualidade do ar.
O ecólogo e cientista ambiental Foster Brown, da Ufac, também participou do encontro. Ele mencionou a importância de unir esforços entre a academia e o poder público para aumentar a resiliência da sociedade diante da crise ambiental. Foster explicou que a Defesa Civil está utilizando dados coletados por sensores de qualidade do ar instalados em todo o estado para uma resposta mais eficiente.
O professor e médico Osvaldo Leal, também da Ufac, acrescentou que o Comitê de Crise da universidade foi reinstalado recentemente para auxiliar na implementação de estratégias de mitigação. Leal concluiu que a participação da academia no Gabinete de Crise é um passo importante para enfrentar a situação.
O governo estadual segue monitorando a qualidade do ar e estudando novas ações que possam proteger a saúde da população.