Suframa destaca atuação em Cruzeiro do Sul durante os 120 anos do município
Durante as comemorações dos 120 anos de Cruzeiro do Sul, no Acre, o trabalho da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) foi um dos pontos ressaltados pelas autoridades locais. Desde 1994, o município abriga uma Área de Livre Comércio (ALC), uma das principais estratégias para promover o desenvolvimento das regiões de fronteira no estado.
As Áreas de Livre Comércio, como a de Cruzeiro do Sul, foram criadas para integrar economicamente essas regiões ao restante do país, oferecendo incentivos fiscais semelhantes aos da Zona Franca de Manaus. Entre os benefícios estão a isenção de impostos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).
Em Cruzeiro do Sul, a Suframa tem como principais atividades a fiscalização da entrada e saída de mercadorias, o fortalecimento do comércio e a geração de empregos. Coordenada por Verônica Moura da Costa, a ALC de Cruzeiro do Sul participou de diversos eventos no município, como o 1º Seminário de Associações Comerciais do Juruá, realizado no auditório do Senac em agosto.
Durante o ano de 2024, a Suframa já realizou mais de 200 atendimentos presenciais, cadastrando 130 novas empresas e reativando sete negócios na região. Também foram internados mais de 231 mil Protocolos de Ingresso de Mercadoria Nacional (Pins) destinados a empresas cadastradas na unidade, promovendo o desenvolvimento econômico local.
O superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, destacou a importância do trabalho desenvolvido pela equipe da autarquia na região. Segundo ele, além de fiscalizar as mercadorias, o objetivo é fortalecer os setores industrial, comercial e agrícola da região. “Estamos trabalhando para fomentar a economia local, com a abertura de novas empresas e geração de empregos”, afirmou.
Com aproximadamente 91,8 mil habitantes e uma área de 8.783 quilômetros quadrados, Cruzeiro do Sul é uma das cidades mais importantes do interior do Acre. A cidade tem sua economia baseada principalmente na produção de farinha, mas nos últimos anos tem observado um crescimento em atividades ligadas ao extrativismo e ao agronegócio.