Jorge Viana irá apresentar experiência da Cooperacre na China
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, divulgou em suas redes sociais, que no próximo dia 24 irá embarcar para a China, junto com presidente Lula (PT), para participar do “Seminário multisetorial: Perspectivas da Parceria Brasil-China no Agronegócio”, com a presença de entidades brasileiras como CNA, OCB e Abiove e organizações chinesas como a China Association for the Promotion of International Agricultural Cooperation e o Agricultural Bank of China.
Viana disse que vai apresentar aos empresários chineses, projetos como o da Acreaves, Dom Porquito, Frisacre e Cooperacre. “Essas empresas, eram e vão seguir sendo prioridade no meu trabalho aqui na Apex. E buscar solução para Zona de Processamento de Exportação (ZPE)”.
“A Cooperacre é o caso de maior sucesso, pois envolve os extrativistas, produtores rurais, agricultura familiar e a agroindústria, no qual é trabalhado com a castanha, polpa de fruta, borracha e agora com o café. O trabalho desenvolvido pela Cooperacre, que ficou sem apoio nos últimos anos, é fundamental para gerar mais emprego e ter grande sucesso no quesito exportações”, enfatizou.
Sobre a Cooperacre
Atualmente, a Cooperacre exporta para oito países e possui 22 associações e cooperativas filiadas, que atuam no fortalecimento das cadeias produtivas da borracha, castanha-do-Brasil, café, palmito e polpa de frutas. Além do Acre, adquire matéria-prima dos estados do Amazonas, Mato Grosso e Pará, com negociação para ampliar essa relação comercial com os estados do Amapá e Roraima e os com os países vizinhos Peru e Bolívia.
Em 2022, movimentou mais de 38 milhões de reais em bioeconomia, beneficiando diretamente cerca de quatro mil famílias extrativistas. Somente na cadeia da borracha, foram produzidas 720 toneladas, gerando 8,6 milhões de reais. Com a coleta da castanha, o retorno ao produtor foi ainda maior: 24,5 milhões de reais com a comercialização de 350 mil latas de castanha (cada lata custa em média 70 reais). Já na cadeia do café, a expectativa para 2023 é comprar cerca de seis mil sacas, gerando 650 mil reais