Acre declara emergência sanitária para combate à Dengue, Zika e Chikungunya

Acre declara emergência sanitária para combate à Dengue, Zika e Chikungunya

O Governo do Acre e a Prefeitura de Rio Branco anunciaram nesta quarta-feira (9) um decreto de emergência sanitária em resposta ao aumento de casos de arboviroses no estado. A medida, que será publicada no Diário Oficial do Estado, busca intensificar as ações de enfrentamento à dengue, Zika e Chikungunya, com foco na mobilização de recursos, treinamento de equipes e compra de insumos.

O secretário estadual de Saúde, Pedro Pascoal, destacou que o decreto atende às diretrizes da Portaria 3160 do Ministério da Saúde, que permite o acesso a verbas emergenciais. “Sabemos que houve uma transição de gestão em alguns municípios, e essas localidades ainda precisam de apoio para fortalecer as ações de combate às doenças. Não é o caso da capital ou de Cruzeiro do Sul, mas temos municípios que necessitam dessa assistência”, afirmou.

Além do apoio financeiro, a medida facilitará a contratação emergencial de profissionais da saúde. O secretário municipal de Saúde de Rio Branco, Rennan Biths, explicou que a capital vai coordenar esforços integrados com o estado para normalizar o atendimento nas unidades de saúde. “Com essa transição de gestão, muitos médicos foram dispensados. Nos próximos dias, a prefeitura realizará contratações imediatas para recompor essas equipes”, disse.

As ações previstas incluem campanhas de conscientização e mutirões de limpeza para eliminar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças. Rennan alertou que grande parte dos criadouros está em áreas privadas. “Cerca de 90% dos focos estão dentro das residências. Por isso, pedimos que a população verifique reservatórios como caixas d’água, tampas e vasos de plantas. O combate ao vetor é a principal estratégia para prevenir a proliferação das arboviroses”, enfatizou.

O trabalho conjunto das instituições e da sociedade é essencial para conter o avanço das doenças. “Apesar de todo o esforço das secretarias estadual e municipal, só com a participação da comunidade conseguiremos preservar a saúde de todos”, concluiu Rennan.

Foto: Val Fernandes/Secom

Redação068

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