Abrigos tem assistência humanizada da Prefeitura para famílias com crianças autistas

Abrigos tem assistência humanizada da Prefeitura para famílias com crianças autistas

A gestão dos abrigos para as famílias afetadas pela cheia do rio Acre é responsabilidade da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) da Prefeitura de Rio Branco. Até agora, 11 abrigos foram estabelecidos, incluindo um exclusivo para famílias com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A escola abriga 11 famílias, totalizando 40 pessoas, com o número de famílias determinado pelas necessidades das crianças, que requerem um ambiente tranquilo com poucas pessoas. O diretor de Assistência Social da SASDH, Ivan Ferreira, destaca o acolhimento das famílias e a presença de uma equipe especializada, incluindo assistentes sociais e psicólogos.

O diretor menciona o cuidado específico para pessoas com laudos médicos, em investigação, idosos e pessoas com deficiência, assegurando uma equipe especializada para fornecer o acompanhamento necessário.

A coordenadora do abrigo, Sara Modesto, destaca não apenas o apoio da prefeitura, mas também a solidariedade entre as pessoas. Ela menciona o exemplo de uma mãe mobilizando uma empresa para instalar Wi-Fi no abrigo.

Weulle Barbosa, pai de três crianças, incluindo uma com autismo, expressa sua gratidão pelo cuidado da prefeitura, mencionando a mobilização da equipe para garantir alimentação adequada para seus filhos. “Por esse lado, é positivo, pois as crianças com essa necessidade de cuidado devem estar em um canto mais reservado, evitando agitação e exposição pública. Acredito que foi uma boa decisão da Prefeitura de Rio Branco.”

Elizania Martins, mãe de uma criança autista, elogia o abrigo na escola, destacando a atenção recebida e a melhoria na situação em comparação com sua residência inundada. “Aqui, as pessoas nos tratam bem, e não tenho motivos para reclamar. Este lugar é melhor do que a minha casa, que está inundada. Só tenho gratidão, nada mais. No local anterior, havia muita agitação e barulho, o que deixava meu filho muito inquieto. Estávamos em uma escola na Baixada, onde ele se deparava com muitas pessoas agitadas e conversas constantes. Ele ficava muito agitado lá. A assistente social e a coordenação me ouviram, compreenderam a situação e nos trouxeram para cá.”

Fonte: Assecom

Redação068

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