Defesa Civil, Assistência Social, Saúde e Educação cuidam de famílias atingidas pela cheia

Defesa Civil, Assistência Social, Saúde e Educação cuidam de famílias atingidas pela cheia

Desde que o rio Juruá ultrapassou a cota de alerta, a defesa civil vem monitorando a situação diariamente. Juntamente com a Defesa Civil, as secretarias de assistência social e saúde prestam atendimento às famílias atingidas.

“Estamos 24 horas no monitoramento geral da população atingida. Desde as seis da manhã estamos na sede da defesa civil para fazer o atendimento das famílias. Mais de 50 pessoas estão trabalhando. Temos seis caminhões de apoio, cinco embarcações e mais um barco de médio porte além de lanchas para monitoramento. O prefeito vem fazendo a vistoria diária junto com as equipes”, explica José Lima, coordenador da Defesa Civil.

Desde que o rio atingiu a medição de 13,40 mts tem sido efetuada a retirada das famílias. A estimativa é que a partir da cota de 13,80, a cada 5 cm pelo menos 20 famílias tem de ser removidas.

As famílias removidas estão sendo deslocadas para abrigos, sob os cuidados da Secretaria de Assistência Social e Secretaria Municipal de Saúde.

Atualmente a prefeitura dispõe de cinco escolas municipais para abrigar as famílias e outras três escolas estaduais estão de prontidão no caso de necessidade. Atualmente são 60 famílias, cerca de 400 pessoas, alojadas em abrigos municipais.

“Cada abrigo tem uma equipe de dois coordenadores, três profissionais de apoio e um vigia. Nas escolas-abrigo do município a educação já entrega com a equipe. As escolas do estado por enquanto Craveiro Costa, Maria Lima e Dom Henrique Ruth estão prontas para receber com apoio das equipes do município”, explicou a secretária de assistência social Delcimar Leite.

Médios, enfermeiros e técnicos em enfermagem estão visitando periodicamente as famílias atingidas. A testagem de covid-19 também é uma ação constante da saúde municipal, especialmente para as famílias que estão sendo deslocadas temporariamente para os abrigos.

“Nosso objetivo é evitar que durante as movimentações acabem ocorrendo novos contágios. Essa é uma prática que adotamos em 2021 e que estamos repetindo e aperfeiçoando na alagação deste ano”, explica a secretária municipal de saúde, Valéria Lima.

A escola Margarida Pedreira foi destinada para receber as pessoas que testem positivo para Covid.

Neste caso, há um acompanhamento maior por parte das equipes da secretaria da saúde, mas em todos os abrigos são mantidos servidores da saúde para um monitoramento constante. Em caso de doença ou mal-estar são ministrados medicamentos.

Famílias com problemas de mobilidade ou em que sejam necessários cuidados especiais, a secretaria optou pelo aluguel social.

“Nos abrigos estamos oferecendo café da manhã, almoço e janta, medicação, fraldas descartáveis quando é o caso. Nossa equipe é constituída de psicólogo, assistente social coordenação do idoso, programa criança feliz, serviço de convivência etc. Nesse momento todos estão de prontidão para dar o melhor atendimento possível às famílias desabrigadas”, explicou a secretária Delcimar Leite.

“Na prática, toda a gestão está empenhada em lidar com a situação gerada pela alagação. Estamos contando com nossos servidores para prestar um atendimento às famílias garantindo a segurança, saúde e dignidade para essas pessoas nesse momento difícil”, explicou o prefeito Zequinha Lima.

 
 

Redação068

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