“Campo rico, cidade rica”, diz Bocalom após incentivos da prefeitura de Rio Branco a produtores
O produtor rural Valter da Conceição, residente no Projeto de Assentamento Moreno Maia há 30 anos, destaca a significativa mudança após receber benefícios da prefeitura de Rio Branco para sua propriedade. Pela primeira vez, ele experimenta um auxílio que abrange desde a gradeação da terra até o fornecimento de calcário e assistência técnica para o plantio de macaxeira e milho. “Esta é a primeira vez. Antes a dificuldade era grande, pois tinha que custear tudo”, diz.
A gradeação, realizada por máquinas pesadas, precede a nivelagem da terra, um processo essencial para a produção agrícola. A parceria entre a prefeitura e os produtores inclui custos acessíveis, pois, através do programa de mecanização, eles pagam R$ 75,00 por hora, uma economia significativa comparada aos R$ 200 a R$ 250 que pagariam no setor privado.
A escolha dos produtores beneficiados segue critérios estabelecidos pelas associações locais. Gleiciene Oliveira, Presidente da Associação Rural do Moreno Maia, destaca a importância do incentivo inédito da prefeitura para diversificar a produção, oferecendo uma alternativa valiosa para os agricultores.
Apesar das condições atuais do solo, que variam de acordo com a chuva, muitas áreas já foram preparadas para o plantio de milho e mandioca. A iniciativa da prefeitura, direcionada à mecanização e diversificação da produção, é particularmente bem recebida pelos produtores que enfrentam desafios decorrentes da queda nos preços do gado.
O assentamento Moreno Maia destaca-se com 300 hectares de áreas mecanizadas, beneficiando mais de 120 produtores. Tião Bocalom, prefeito, enfatiza que tais incentivos enriquecem o campo e geram perspectivas positivas para a cidade. “Estamos gradeando, fazendo a verdadeira mecanização, onde o solo na hora de plantar tem que estar todo ele soltinho, naqueles torrões de terra como se fazia antigamente. Obrigado à secretaria de Agricultura, toda a equipe que se dedica isso é importante para a gente poder cuidar bem do nosso produtor rural. É aqui que a riqueza se multiplica e é aqui que ela vai para a cidade. Campo rico, cidade rica”, explicou Bocalom.