Candidata ao Senado, Nazaré Araújo propõe criação do Banco da Mulher e ampliação do programa Mulher Cidadã no Acre
Assessoria
O Banco da Mulher é uma das principais propostas da candidata ao Senado Federal, Nazaré Araújo. Na noite desta segunda-feira, 22, ela visitou o bairro Plácido de Castro, na Baixada da Sobral, em Rio Branco, onde se encontrou com dezenas de moradores que declararam apoio a ela e ao Jorge Viana e Marcus Alexandre para o governo. Na ocasião, Nazaré falou como planeja ajudar mulheres a conquistarem a independência financeira e ampliarem a economia doméstica.
“Eu acredito muito nas microempreendedoras, nas mulheres que sustentam as suas casas, muitas vezes, com pequenos empreendimentos. E é por isso que eu quero trazer o Banco da Mulher para investir pequenos recursos e começar a fazer o giro do mercado acontecer, para quem mais precisa e quem menos tem”, disse.
A candidata explicou que se for garantido o trabalho para a mulher, ela vai fazer a melhoria dentro de casa. “Se ela é sozinha para sustentar os seus filhos, ela tem a dignidade do trabalho para sustentar essa casa também e fazer a diferença na economia doméstica dela e no prato e na comida das crianças, porque ninguém aprende com fome. O que está faltando hoje é esse compromisso de a gente entender o que as pessoas mais precisam nas suas vidas. A gente precisa entregar serviço público para as pessoas”, destacou.
O encontro foi realizado na casa da dona Raimunda da Silva de Assis, representante da Associação de Mulheres da Sobral, que disse acompanhar o trabalho da Nazaré desde a época em que ela foi vice-governadora do Acre. “Ela já ajudou muito a nossa associação e continua. Se Deus quiser ela vai ganhar para seguir com esse apoio ao nosso trabalho”.
Outra proposta importante da candidata é apresentar no Senado Federal a ampliação do Programa Mulher Cidadã, que foi uma ação do governo do Estado, entre 2015 e 2018, executado na época pela Secretaria de Estado de Saúde, através do Programa Saúde Itinerante. Os serviços oferecidos abrangiam a área da saúde, empreendedorismo, atendimento jurídico e valorização da mulher. Estima-se que mais de 50 mil pessoas tenham sido atendidas pelo programa. Hoje, infelizmente, tudo ficou para trás, lamentou Nazaré Araújo.
“Muitas mulheres estão vivendo em depressão porque não conseguem ter esperança e nós estamos trazendo esperança de novo. No interior, a situação ainda é pior do que na nossa Capital. Quero ser essa voz para trazer os recursos que o Jorge e o Marcus Alexandre vão precisar para refazer, para reconstruir aquilo que foi se acabando. Eu cuidava de um programa chamado Mulher Cidadã. A gente ia no interior do estado com médico especialista, com roda de conversa para gente conversar com as mulheres sobre a questão da violência, que tá muito grande no nosso estado, e para falar de oportunidade de trabalho e de formação que existia. A gente fazia 16 edições por ano. Não atual gestão, não foi feita nenhuma edição nesses quatro anos. Isso é fruto do descompromisso”, declarou.
Instituído como política pública por meio da lei estadual 3.368/2017, o Programa Mulher Cidadã, idealizado na gestão do governador Tião Viana e coordenado pelo gabinete da então vice-governadora Nazaré Araújo, ficou entre as iniciativas finalistas da primeira edição do Prêmio ODS Brasil – Agenda 2030 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Apesar do sucesso e dos bons resultados, o projeto foi deixado de lado pela atual gestão do governo do Estado.