Casa de acolhimento Dona Elza implanta horta terapêutica

Casa de acolhimento Dona Elza implanta horta terapêutica

A Unidade de Acolhimento Dona Elza, no município de Rio Branco, busca assegurar a proteção e integração dos acolhidos. O atendimento é para pessoas necessitadas decorrentes ao álcool e/ou drogas, ambos os sexos, com acompanhamento terapêutico e proteção temporária, que buscam sair das ruas e ingressar no mercado de trabalho.

E pensando nisso, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação (SDTI) e Diretoria de Apoio a Economia Solidaria (DAES); desenvolvem atividades recreativas para incentivar a reinclusão dessas pessoas na sociedade. Um dos trabalhos recém realizados no local foi um plantio, apelidado de Horta Suspensa Terapêutica, feita pelos próprios acolhidos.

Outro trabalho foi a pintura dos muros e pneus que são usados como decoração no jardim do local. Essa foi uma iniciativa do Marcelo Barbosa da Silva, de 37, que mora no local há aproximadamente quatro meses, e de acordo com ele “já que estou na casa, é minha obrigação manter a casa toda limpa e bonitinha”. Ele conta que a sua chegada na unidade se deu por conta própria depois de procurar o Centro Pop, quando ainda era localizado no bairro Capoeira.

Marcelo é ex-usuário de drogas, e sua vontade é conseguir um emprego e poder voltar para a família que mora em Capixaba. Ele tem uma sobrinha que sempre entra em contato para saber seu processo de reabilitação. ‘’Pretendo visitar eles assim que eu conseguir um emprego”, finaliza Marcelo.

Williane Costa, coordenadora da Unidade, comenta que esses momentos fazem os acolhidos terem uma ocupação para que possam melhorar suas condições. “Fazemos aqui todo o acompanhamento para que eles possam ser reinseridos na sociedade. E essas atividades que trazemos ajuda para que eles possam ter um momento socialização e cultural. No Marcelo vimos, desde do começo, a vontade de trabalhar, então compramos o cal e as tintas e ele trabalhou super bem, provando sua força de vontade”, complementa.

Redação068

Notícias do Acre