Casamento Coletivo no seringal Paraíso: 45 noivos oficializam união às margens do Rio Muru
Ação, organizada pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) com apoio de várias instituições, levou cidadania e justiça para população que mora nos seringais, colocações, aldeias indígenas e comunidades ribeirinhas
O Casamento Coletivo permite que as pessoas sem condições comprovadas de arcarem com os custos do ato no cartório, casem-se rapidamente sem precisar pagar. Para Samião Aragão Maia, 52, e Elisandra Aragão Pereira, 46, juntos há 36 anos, esse foi um dos atrativos.
Os recém-casados disseram que já tinham tentado regularizar a união, mas não haviam conseguido. “Fazia tempo que a gente tentava, ai veio a pandemia e não deu. E agora tem essa oportunidade de graça e nós aproveitemos”, disse Samião.
A ação que esses noivos e outras pessoas foram procurar é organizada pelo Judiciário acreano com recursos do Ministério da Justiça, mas, também conta com a parceria de várias instituições.
Nessa primeira edição realizada sob a gestão da desembargadora-presidente Regina Ferrari, empenharam-se junto com o TJAC em entregar cidadania as pessoas que residem nas colocações, comunidades e aldeias da região: o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC), Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), a Defensoria Pública Estadual (DPE/AC), o Instituto de Identificação da Polícia Civil, a prefeitura, Câmara de Vereadores e o cartório de Tarauacá.
Com informações da Comunicação TJAC