Censo Escolar reflete a realidade das matrículas nas escolas da Rede Municipal de Ensino
Lançado na manhã desta quarta-feira (29), no auditório da Secretaria Estadual de Educação, o Censo Escolar 2024. O Censo é uma pesquisa estatística declaratória realizada anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Os dados coletados como matrícula, faixa etária, sexo, raça, cor, pessoas com deficiência, escolas dentre outros servem para o gestor fazer investimentos onde mais precisa. É considerado o mais importante levantamento estatístico educacional sobre as diferentes etapas e modalidades de ensino da educação básica e da educação profissional.
“Os benefícios do Censo são imensos. A gente tem o Fundeb, que é o único recurso da educação, vindo do Ministério Federal, para Secretaria Municipal de Educação, e tem assim por finalidade trazer todos os benefícios para as escolas”, informou o chefe do Censo Escolar da Seme, Hildervaldo Dourado.
Os diretores e operadores dos estabelecimentos de ensino são os responsáveis pelas informações declaradas. A veracidade dessas informações é de responsabilidade solidária entre as escolas e os gestores federados (estados e municípios), sendo esses últimos responsáveis também pelo acompanhamento de todo o processo censitário no âmbito de sua esfera administrativa. No Acre, como em todo país, houve uma acentuada queda nas matrículas escolares nos anos de 2020, 2021 e 2022, devido a pandemia da covid-19. Em 2023 as matrículas começaram a aumentar novamente. Essa recuperação é um indicativo positivo para a educação no país, sinalizando que, gradualmente, as instituições de ensino estão retomando a normalidade e conseguindo atender um número maior de alunos a cada ano.
O subsecretário da Seme Paulo Machado disse que na gestão municipal o número de matrículas, por exemplo, aumentou principalmente agora que a gestão está disponibilizando vagas para crianças em creches com berçários a partir dos 6 meses de vida.
“Estamos evoluindo. Está aumentando, voltando a normalidade dentro da nossa capacidade de admissão de alunos. As nossas estruturas, depois de uma reforma, agora passam por um processo de ampliação gradual. À medida que os investimentos avançam na direção da educação, nós temos que ampliar os espaços para acomodar mais alunos. Com as novidades, principalmente agora porque o nosso gestor tem investido também no Berçário, que é uma nova modalidade, não havia isso ainda, é a primeira vez e Rio Branco entra com esse novo acolhimento, que é com crianças a partir de seis meses e as estruturas então têm que ser adequadas nesse sentido”, explicou o subsecretário da Seme, Paulo Machado.
Assessoria