Defesa Civil e instituições do Estado debatem plano de contingência estadual contra as queimadas
Na manhã desta quarta-feira, 8, a Defesa Civil estadual se reuniu com os representantes das secretarias de Estado e demais instituições para um debate prévio na elaboração do Plano de Contingência Estadual para combate às queimadas.
O objetivo foi encaminhar e trabalhar a elaboração do plano, visto que a Defesa Civil não dispõe de recursos próprios e, por isso, necessita da colaboração das entidades do Estado quanto aos insumos necessários para a posterior execução do planejado: veículos, técnicos, itens de trabalho, entre outras necessidades.
O coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Otoni Miranda, ressaltou a importância da união com o Estado para poder definir a atuação da organização no combate às queimadas deste ano.
“Essa foi uma reunião preliminar para finalizar o Plano de Contingência de enfrentamento às queimadas e incêndios florestais. O lema da nossa instituição é: Defesa Civil somos todos nós. Então, as secretarias que vieram se comprometeram e saímos com alguns encaminhamentos para finalizar ações e elaborar o plano”, explicou.
De acordo com o coordenador, os meses de agosto e setembro, por conta do período de seca, são as principais épocas em que as queimadas acontecem no estado.
“Essa ação da Defesa Civil é importante, pois mostra que precisamos nos dedicar a essa causa. A tendência é que, com o desmatamento, as queimadas venham com mais força. Então, é necessária a ação conjunta para combater essas adversidades”, frisou o diretor executivo da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Cristhyan Carcia.
Carcia destacou, ainda, o trabalho que a Semapi vem fazendo ao capacitar brigadistas no estado. São membros das comunidades locais que ficam capacitados a atuarem no combate de incêndios.
O procurador-chefe da Área Ambiental da Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE), Rodrigo Neves, ressaltou a importância do diálogo entre as instituições para conseguir alcançar as metas de redução de desmatamento e queimadas.
“A política de meio ambiente do estado tem que convergir com os órgãos. A PGE é um ponto focal para auxiliar no diálogo entre as instituições, para que possamos ter uma política consistente que ajude na redução de desmatamento”, afirmou.
Participaram também representantes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), da Fundação Elias Mansour (FEM), do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC), da Polícia Civil, da Secretaria de Estado de Empreendedorismo e Turismo (Seet), do Instituto Socioeducativo (Ise), da Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio (Sepa), e do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf).
Vitor Hugo Calixto / Foto: Neto Lucena/Secom – Agência de Notícias do Acre