Degradação ambiental no Acre aumenta quase 1.000% em 2024
O Acre registrou um aumento expressivo na degradação ambiental em 2024, conforme dados do Sistema de Alerta de Desmatamento. O crescimento atingiu quase 1.000% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O sistema, que monitora alterações na cobertura florestal da Amazônia, apontou que a maior parte da degradação ocorreu em áreas protegidas e de uso sustentável.
A degradação ambiental inclui a extração seletiva de madeira, queimadas e outros danos que não resultam necessariamente em desmatamento completo, mas comprometem a integridade das florestas. Esses processos têm impactos diretos na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos, como regulação do clima e qualidade da água.
Especialistas associam o aumento à intensificação de atividades ilegais, como exploração madeireira e queimadas, impulsionadas por fragilidades na fiscalização e mudanças nas políticas de uso da terra. Além disso, a seca prolongada na região contribuiu para a propagação de incêndios florestais, ampliando os índices de degradação.
O crescimento na degradação ambiental reflete desafios na implementação de políticas de conservação. Organizações ambientais destacam a importância de fortalecer a fiscalização e promover o desenvolvimento sustentável como alternativas à exploração predatória.
Os dados reforçam a necessidade de estratégias que conciliem o uso econômico dos recursos florestais com a preservação ambiental, garantindo a sustentabilidade para as populações locais e a manutenção da floresta em pé.
