Empresa acreana aguarda apenas autorização da ANTT para fazer linha entre Brasil e Peru

Empresa acreana aguarda apenas autorização da ANTT para fazer linha entre Brasil e Peru

A mais longa jornada rodoviária do mundo está prestes a ser feita pela Viação Trans Acreana. São mais de cinco mil quilômetros de distância entre Lima, no Peru, e São Paulo, no Brasil, a empresa Acreana aguarda apenas a liberação da rota, por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O trecho era operado pela empresa peruana Expresso Internacional Ormeño, que abriu falÊncia, após a morte dos proprietários durante a pandemia de Covid-19.

Segundo informou, Anderson Nascimento, gerente da viação da Trans Acreana, a empresa já possui os documentos necessários e autorização para circular no território do Peru. Do lado brasileiro, a empresa depende, tão somente, da aprovação da ANTT sobre a cobertura dos seguros veiculares.

“Pelas exigências que estão sendo feitas pela ANTT, nenhuma seguradora brasileira se encaixa nas normativas. Durante a pandemia, a Agência mudou algumas regras e estamos enfrentando uma grande burocracia quanto ao seguro”, disse.

Para enfrentar a subida da Cordilheira dos Andes, os motoristas precisam de grande habilidade para realizar as curvas extremamente fechadas da rodovia Interoceânica Sul, a Estrada do Pacífico, e se manter lúcidos em trechos com quase cinco mil metros de altitude no altiplano peruano.

“Estamos ansiosos e prontos para operar a linha. Além dos ônibus, já temos guichês e funcionários tanto no Brasil, quanto no Peru”, relatou Fernando Lourenço, proprietário da Trans Acreana.

Com o apoio institucional do governo do Estado, a Trans Acreana solicitou a operação do trecho de 570 quilômetros, entre as cidades de Rio Branco a Puerto Maldonado, também no Peru, com frequência de seis vezes por semana, entre as duas cidades.

Redação068

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