Gladson cria Secretaria Extraordinária Indígena durante 1º Fórum sobre Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais
Na última terça-feira (4), durante a abertura do 1º Fórum Indígena sobre Mudanças Climáticas e Serviços Ambientais do Estado, o governador do Acre, Gladson Cameli, anunciou a criação da Secretaria Extraordinária Indígena. A nova secretaria terá como titular a atual assessora Especial Indígena, Francisca Arara.
O governador destacou a importância de valorizar as etnias indígenas que sempre foram protetoras da floresta. Ele ressaltou que é necessário olhar para essas comunidades e reconhecer sua contribuição na preservação do meio ambiente. “É nesse sentido que valorizamos todas as etnias indígenas que vivem no Acre”, afirmou Gladson.
A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, parabenizou a nomeação de Francisca Arara como a nova secretária Extraordinária dos Povos Indígenas e enfatizou a importância do trabalho conjunto que será realizado. Julie ressaltou que conhece o trabalho de Francisca desde 2019 e que já atuaram juntas em alguns momentos, destacando que ela tem muito a contribuir para o estado.
O 1º Fórum Indígena é uma iniciativa do governo do Estado, por meio do Gabinete do Governador (Gabgov), Assessoria Especial Indígena e Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais (IMC). O evento está sendo realizado de 4 a 7 de julho no Centro de Convenções da Universidade Federal do Acre (Ufac), em Rio Branco.
O principal objetivo do fórum é promover a conscientização sobre a importância da inclusão dos povos indígenas nas discussões sobre as mudanças climáticas, acesso ao mercado de carbono e troca de informações referentes aos impactos dos eventos extremos na economia, sociedade e recursos naturais do Acre.
Durante o evento, especialistas, líderes indígenas e representantes do governo debaterão temas relacionados à preservação ambiental, sustentabilidade e ações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Além disso, serão discutidos mecanismos de inclusão dos povos indígenas nas políticas públicas e no mercado de carbono, visando a valorização da cultura e dos conhecimentos tradicionais dessas comunidades.
Fotos: Assessoria/Diego Gurgel