Governo do Acre ouve povos indígenas sobre espaço de diálogo e políticas públicas

Governo do Acre ouve povos indígenas sobre espaço de diálogo e políticas públicas

Na última quinta-feira (19), a secretária de Estado do Meio Ambiente e dos Povos Indígenas (Semapi), Julie Messias, se reuniu com diversas lideranças indígenas para discutir sobre a criação de um Conselho Estadual dos Povos Indígenas, mais um espaço de diálogo e políticas públicas.

As terras indígenas do Acre reconhecidas representam mais de 14,56% do território do Estado. São 15 povos de diferentes etnias e línguas que exercem o importante papel de conservação e proteção das florestas.

Na reunião, a secretária disse que um dos focos do governo nesta gestão é ter um diálogo ainda mais aberto com os povos indígenas do Acre. Ela falou da importância da Diretoria Indígena, além da retomada e criação do Conselho Estadual dos Povos Indígenas.

“Tanto a diretoria, quanto o conselho representam ferramentas de diálogo e gestão de políticas públicas a serem feitas e implementadas com os povos indígenas do Acre. Antes de nomear o diretor indígena, busquei falar com as lideranças para termos esse momento para que eu pudesse ouvi-los.”

Foto: Alexandre Noronha

Tashka Yawanawá também estava na reunião e enfatizou que a iniciativa da secretária em convidar as principais lideranças para um debate presencial fortalece o espírito de trabalho em cooperação. “É um grande passo, uma iniciativa inovadora que poderá contribuir muito para construir uma política indígena do Acre com ampla participação e, claro, com resultados reais. Vai ajudar os povos indígenas do Estado no desenvolvimento dos projetos sociais, ambientais e culturais que tanto almejamos desenvolver nas aldeias”, afirmou.

Francisco Piyãko foi uma das lideranças que participou e disse que o diálogo precisa ser mais amplo, que é necessário avançar e que o conselho é uma alternativa para que as ações sejam realizadas de forma mais rápida. “A gente acredita muito que esse seja um momento novo. Precisamos desse diálogo para que as coisas possam caminhar de maneira harmoniosa, porque essa pauta ambiental e indígena e a dos extrativistas, das pessoas que moram na floresta, possam ter voz. São pautas que, bem administradas, se completam. Precisamos montar uma estratégia para avançar. O conselho é um espaço para serem discutidos os próximos passos”, afirmou.

Com informações da Agência de Notícias do Acre

Redação068

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