Governo Federal anuncia queda histórica nos índices de pobreza e extrema pobreza em 2023

A Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgada pelo IBGE em 4 de dezembro de 2024, revelou que a pobreza e a extrema pobreza atingiram os menores níveis registrados desde 2012. De acordo com o levantamento, o percentual de pessoas vivendo com renda domiciliar per capita abaixo da linha de pobreza caiu de 31,6% para 27,4% entre 2022 e 2023. Em números absolutos, o contingente passou de 67,7 milhões para 59 milhões de pessoas.

No caso da extrema pobreza, o percentual recuou de 5,9% para 4,4%, correspondendo a uma redução de 12,6 milhões para 9,5 milhões de pessoas. Segundo o Banco Mundial, a linha da pobreza extrema considera rendimentos abaixo de R$ 209 por mês ou US$ 2,15 por dia.

Os dados indicam a influência de programas sociais retomados pelo Governo Federal, como o Bolsa Família, e do crescimento do mercado de trabalho formal. De janeiro de 2023 a outubro de 2024, foram criados 3,5 milhões de empregos com carteira assinada, atingindo 47,63 milhões de postos formais, o maior volume já registrado. O Cadastro Único foi responsável pela ocupação de cerca de 70% das vagas preenchidas.

O levantamento aponta que, sem as transferências de renda, a extrema pobreza teria subido de 4,4% para 11,2%. O Bolsa Família foi destacado pelo IBGE por sua cobertura: 42,7% das crianças de 0 a 14 anos vivem em domicílios beneficiados por programas sociais.

Os números refletem também um contexto de crescimento econômico, com avanço de 0,9% do PIB no terceiro trimestre de 2023. Entre os países do G20, o Brasil apresentou desempenho semelhante ao da China e superior ao dos Estados Unidos no mesmo período.

A íntegra da matéria pode ser acessada no site do MDS: Pobreza e extrema pobreza atingem menores níveis da históriaem 2023.

Fonte: Assessoria de Comunicação – MDS, com informações do IBGE.
Foto: Prefeitura de Santos