Promovida pelo Ministério da Saúde, encerra-se nesta sexta-feira, 26, em Brasília (DF), a 1ª Reunião Nacional de Preparação para o Período de Alta Transmissão de Arboviroses. Ao longo de três dias de debates e capacitações, o Acre esteve representado por técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio da Divisão de Vigilância Ambiental, da Diretoria de Redes e Assistência à Saúde e do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial, reafirmando o compromisso de adotar práticas inovadoras e fortalecer a integração entre vigilância e assistência.
O encontro se dá em um momento estratégico, às vésperas do período sazonal de 2024-2025, quando o aumento das chuvas intensifica a proliferação do mosquito Aedes aegypti e eleva o risco de epidemias de dengue, zika, chikungunya, mayaro e oropouche. Durante o evento, foram debatidos protocolos de prevenção, estratégias de organização da assistência e o uso de novas tecnologias de controle vetorial que deverão ser implementadas nos municípios com critérios definidos pelo Ministério.
Entre as atualizações apresentadas, ganhou destaque a utilização das ovitrampas, armadilhas que permitem identificar precocemente a presença do vetor em áreas urbanas e rurais, fornecendo dados essenciais para a tomada de decisão e intervenção oportuna. Além disso, foi reafirmado que todos os municípios do Acre receberão capacitação para aplicação das novas metodologias, assegurando padronização das ações de vigilância em saúde e maior eficiência na resposta às arboviroses.
O encontro também tem reforçado o planejamento de estratégias conjuntas de enfrentamento e a orientação da população para adoção de medidas preventivas, consideradas fundamentais para reduzir riscos e ampliar a proteção coletiva.
O chefe do Núcleo de Doenças de Transmissão Vetorial da Sesacre, Marcos Gonçalves, destaca a importância do encontro como espaço de atualização e troca de experiências.
“Um momento singular para absorvermos conhecimento e multiplicarmos estratégias localmente. Além de fortalecer a prevenção das arboviroses, a reunião também acende um alerta para o monitoramento de doenças como a febre amarela, que vem registrando aumento de casos em nível nacional”, ressalta.
De acordo com a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental da Sesacre, Eliane Costa, a participação do Estado nesse processo amplia as condições de preparo da rede de saúde para enfrentar os desafios impostos pelas arboviroses.
“Vivemos um período de grandes desafios, em que as arboviroses impõem a necessidade de respostas rápidas, inovadoras e consistentes. A adoção de novas tecnologias, somada à integração entre vigilância e assistência, é fundamental para reduzir o número de casos, evitar formas graves e salvar vidas. O Acre se coloca preparado para aplicar o conhecimento adquirido e ampliar a proteção à população nos municípios”, explica.
Com diretrizes atualizadas, o governo do Acre se volta agora à preparação das redes estadual e municipais de saúde para o enfrentamento das arboviroses no próximo período sazonal.
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