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Fagner Calegário cobra ação do governo para quitar salários atrasados de terceirizados e evitar colapso social no fim do ano

Durante a sessão desta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Fagner Calegário (Podemos) fez um apelo ao governo d...

11/11/2025 16h45
Por: Redação068
Fonte: Aleac
Foto: Reprodução/Aleac
Foto: Reprodução/Aleac

Durante a sessão desta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Fagner Calegário (Podemos) fez um apelo ao governo do Estado para resolver com urgência a situação dos trabalhadores terceirizados que estão com salários atrasados. Segundo o parlamentar, o débito do Estado com as empresas prestadoras de serviço já ultrapassa R$ 50 milhões, comprometendo o pagamento dos servidores e ameaçando o Natal de milhares de famílias acreanas.

Calegário classificou como “uma tragédia anunciada”: o atraso no pagamento das empresas terceirizadas que prestam serviço ao governo. “Hoje o débito do Estado com as empresas terceirizadas ultrapassa 50 milhões de reais. As empresas não têm mais caixa para gerir seus contratos. Muitos trabalhadores estão há meses sem receber salário. Semana que vem já é a primeira parcela do décimo terceiro, e quem não recebeu outubro, não vai receber o décimo”, alertou.

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O deputado enfatizou que a crise afeta mais de 10 mil trabalhadores em todo o Acre, incluindo os municípios de Cruzeiro do Sul, Brasiléia, Feijó e Rio Branco, e pediu uma força-tarefa da Aleac para mediar um diálogo entre o governo, as empresas e o sindicato da categoria.

“Estamos falando de pais e mães de família com contas atrasadas, com aluguel e energia para pagar. Não adianta dizer que a culpa é da empresa, quando sabemos que o Estado ainda deve valores de 2022. Essa conta não fecha mais. Ou o parlamento entra em campo agora, ou milhares de famílias passarão o Natal sem salário”, reforçou.

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Por fim, o parlamentar pediu que a Assembleia convoque os secretários de Planejamento e de Fazenda para discutir soluções imediatas e garantir o pagamento dos trabalhadores.

Texto: Mircléia Magalhães/Agência Aleac

Foto: Sérgio Vale