
O Ministério da Saúde, por meio do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), esteve no Acre nesta semana para reforçar estratégias de combate às arboviroses, como dengue, Zika e chikungunya. A visita faz parte do Plano Nacional de Contingência para Prevenção e Controle das Arboviroses, que visa conter a alta incidência de casos em estados prioritários.
Com registros de 1.555 casos prováveis de dengue no Acre no início de 2025, o estado é uma das sete regiões mais impactadas pelo avanço dessas doenças. A equipe técnica do COE realizou atividades em Cruzeiro do Sul e outros municípios do Vale do Juruá, e finalizou a agenda em Rio Branco, onde foram discutidas ações com gestores locais e estaduais.


Durante a reunião na capital, a secretária estadual de Saúde em exercício, Ana Cristina Moraes, destacou a elaboração de um plano de intervenção para mitigar os impactos das arboviroses. O vice-prefeito de Rio Branco, Alysson Bestene, apontou que ações emergenciais, como a remoção de 250 toneladas de resíduos em bairros críticos, já estão em andamento.
O coordenador-geral de Resposta às Emergências em Saúde Pública, Weslley Vitor da Silva, informou que o COE foi ativado de forma antecipada devido ao agravamento da situação epidemiológica no país. Ele também indicou que o pico de casos é esperado para os próximos meses, exigindo mobilização coordenada entre União, estados e municípios.
O plano nacional, que conta com investimento de R$ 1,5 bilhão, inclui tecnologias como o método Wolbachia, insetos estéreis, borrifação intradomiciliar e disseminadores de larvicidas. No Acre, as ações preventivas estão focadas na reorganização dos serviços de saúde e na mobilização social para eliminar criadouros do mosquito transmissor.

O Ministério da Saúde reforçou que a contenção das arboviroses depende da integração entre os governos e a adesão da população às medidas de prevenção, especialmente em períodos de maior vulnerabilidade climática.
Foto: Ascom/Sesacre
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