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Haddad rebate rumores sobre intervenção em preços e mantém foco na estabilidade econômica

Haddad rebate rumores sobre intervenção em preços e mantém foco na estabilidade econômica

25/01/2025 08h35Atualizado há 1 mês
Por: Redação068
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Ministro da Fazenda afirma que especulações favorecem alta do dólar e anuncia medidas estruturais para controle da inflação e redução do custo dos alimentos.

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo planeje intervir diretamente nos preços de alimentos, apontando que rumores sobre o tema apenas beneficiam quem lucra com a alta do dólar. Durante coletiva, Haddad ressaltou que a valorização da moeda norte-americana impacta diretamente os preços internos de commodities como leite, carne, café e frutas, mas garantiu que a estabilização cambial pode reverter parte da pressão inflacionária.

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“Esse tipo de notícia falsa atende ao interesse de quem quer o dólar alto. O que sabemos é que os preços desses produtos são afetados pelas exportações e pelo câmbio. Quando o dólar começa a se acomodar, isso tende a refletir positivamente no mercado interno”, afirmou o ministro, em tom crítico às especulações que rondam a política econômica.

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Além de reforçar o compromisso com a estabilização cambial, Haddad destacou duas iniciativas em andamento: a regulamentação da portabilidade do vale-alimentação e o lançamento de um novo Plano Safra. Segundo ele, a portabilidade permitirá ao trabalhador escolher a empresa administradora do benefício, o que pode reduzir custos para o consumidor final. Já o Plano Safra, que está em fase de finalização, deve garantir recursos para a produção agrícola, atendendo à demanda interna e contribuindo para o controle da inflação.

 

Ruídos no mercado e articulação política

 

As declarações de Haddad ocorrem em meio a desconfianças de setores do mercado financeiro, que monitoram de perto as movimentações do governo em relação ao Orçamento e às políticas fiscais. Nos bastidores, o discurso do ministro é visto como uma tentativa de reforçar a narrativa de responsabilidade econômica e evitar desgastes adicionais na relação com investidores.

 

“Não há espaço fiscal para medidas populistas ou intervencionistas”, afirmou o ministro, tentando afastar a imagem de improviso na condução da economia. Ele defendeu ainda que a atual gestão está comprometida com ajustes estruturais que priorizam programas sociais sem colocar em risco a sustentabilidade fiscal.

 

A menção ao Plano Safra também carrega peso político, visto que o setor agrícola é estratégico para o combate à inflação e representa uma parcela significativa da base produtiva nacional. Haddad aposta na articulação com o Congresso para garantir a aprovação de medidas que destravem investimentos e minimizem os impactos da alta de preços para a população.

 

O discurso de Haddad se insere em um momento de pressão para que o governo apresente resultados concretos na área econômica, com foco na preservação de programas sociais e no combate às desigualdades, sem abrir mão da responsabilidade fiscal. A estratégia, embora ainda encontre resistências, sinaliza um esforço de equilíbrio entre a política e a economia, em busca de um caminho menos turbulento para os próximos meses.

 

Fonte: Agência Brasil - Foto: DIOGO ZACARIAS/MF