A Prefeitura de Rio Branco divulgou um documento datado da década de 1960 que encerra as acusações de uso político das cores azul e branco na gestão atual. A oposição sustentava que o prefeito Tião Bocalom estaria promovendo seu partido ao adotar as tonalidades em eventos e estruturas institucionais, mas o manuscrito oficializa as cores como símbolos do município.
A legislação, até então pouco conhecida, foi resgatada dos arquivos municipais e será digitalizada, passando a integrar o Portal de Transparência da prefeitura. A plataforma, que disponibiliza mais de 3 mil leis municipais, busca ampliar o acesso da população às normas jurídicas locais e reforçar a prestação de contas do poder público.
Bocalom, falou das críticas pela suposta associação partidária às cores da gestão, destacou que a divulgação do documento reafirma o compromisso com a transparência. “Incluímos a lei que gerou toda essa polêmica sobre o azul no portal. Qualquer cidadão pode consultar lei por lei, desde a criação do município até os dias atuais”, afirmou o prefeito.
A oposição, que vinha pressionando o governo municipal sobre a questão, ainda não se pronunciou sobre a descoberta. A revelação do documento abre um novo capítulo no debate sobre o uso de símbolos oficiais e suas possíveis conotações políticas.
O Portal de Transparência, lançado nesta terça-feira (28), foi uma das apostas da Secretaria de Gestão Administrativa (SMGA) para modernizar o acesso à legislação municipal. Segundo Bocalom, a ferramenta permitirá que qualquer cidadão consulte as normas vigentes e acompanhe a evolução jurídica de Rio Branco. “Desde quando assumimos aqui no primeiro mandato, o nosso trabalho sempre foi melhorar a transparência. E com este portal agora de leis, o cidadão vai poder verificar toda e qualquer lei que já foi votada na Câmara, que se transformou em lei, desde quando o município foi criado”, ressaltou.
A divulgação da antiga legislação, pode minimizar as críticas sobre a identidade visual da gestão. Resta saber se a oposição aceitará o documento como evidência definitiva ou se novas contestações surgirão no embate sobre a neutralidade institucional das cores da cidade.
Foto: Val Fernandes/Secom
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