Na sessão desta terça-feira (25) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) repercutiu um artigo publicado pelo site Contilnet que questiona a transparência da gestão estadual e denuncia um suposto esquema de corrupção envolvendo secretarias e órgãos do governo do Acre.
Durante seu discurso, Magalhães destacou a gravidade das informações trazidas no texto, chamando atenção para o fato de que as críticas partiram de um veículo que, segundo ele, possui ligações com aliados do governador Gladson Cameli (Progressistas). “Isso aqui está escrito por aliados do governador. A história não perdoa. A associação com aqueles que se aproveitam do poder e do dinheiro público pode levar à condenação, seja na esfera pública ou na memória coletiva”, afirmou o parlamentar.
O artigo lido em plenário menciona supostas irregularidades que comprometem setores essenciais como saúde, educação e infraestrutura, além de citações sobre um possível desvio de recursos públicos por meio de empresas privadas. Magalhães cobrou uma resposta do governo, afirmando que “a sociedade espera que o governador se posicione e tome as rédeas desta situação”.
Convocação do Cadastro de Reserva da Polícia Civil
Ainda no grande expediente, o deputado voltou à tribuna para reforçar a cobrança pela convocação dos aprovados no Cadastro de Reserva do concurso da Polícia Civil. Com o prazo do certame se encerrando em 16 de março, ele destacou a manifestação do Ministério Público, através do promotor Júlio César de Medeiros, que defendeu a nomeação dos candidatos aptos para o curso de formação.
Magalhães lembrou que Gladson Cameli assinou, ainda em 2018, um compromisso público de convocar todos os aprovados e ressaltou que essa promessa precisa ser cumprida. “Se não o fizer, entrará para a história como o governador que enganou os integrantes do Cadastro de Reserva”, declarou o deputado. Ele também criticou a possibilidade de um novo concurso sem que os aprovados aguardando na fila sejam nomeados.
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