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Arlenilson Cunha defende debate sobre anistia e critica decisões do STF

O deputado Arlenilson Cunha (PL) usou seu tempo de liderança na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira (12), para abordar a mob...

12/03/2025 14h58
Por: Redação068
Fonte: Aleac
Foto: Reprodução/Aleac
Foto: Reprodução/Aleac

O deputado Arlenilson Cunha (PL) usou seu tempo de liderança na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), nesta quarta-feira (12), para abordar a mobilização nacional marcada para o dia 16 de março em defesa da anistia. Segundo o parlamentar, o tema tem dividido opiniões e gerado debates acalorados em todo o país, sendo fundamental trazer essa discussão ao parlamento estadual.

“Boa parte do Brasil já tem se manifestado, com 50% dos deputados federais e 46% dos senadores demonstrando apoio à anistia. Precisamos discutir esse tema sem paixões, mas com responsabilidade”, afirmou.

Arlenilson Cunha criticou as penas aplicadas a manifestantes presos e afirmou que há violações de direitos fundamentais em curso no país. Ele mencionou casos de pessoas condenadas a penas severas e questionou o tratamento dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a esses processos. “Temos visto penas altíssimas, pessoas presas por pintarem uma estátua ou segurarem uma Bíblia. Onde estavam os fuzis, os tanques de guerra? Precisamos rever essas decisões e garantir o devido processo legal”, declarou.

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O parlamentar também destacou que princípios fundamentais foram ignorados e que a atuação da Suprema Corte tem violado direitos básicos. “Aqui temos advogados, ex-magistrados, e todos sabem que o devido processo legal foi desrespeitado. Nem vou entrar na questão da dosimetria da pena, mas é evidente que ela não tem sido aplicada conforme a gravidade dos crimes. Tudo isso tem sido ignorado”, criticou.

Por fim, Arlenilson reforçou seu apoio à manifestação e à necessidade de anistia para pacificar o país. “Essa manifestação é legítima. Precisamos conceder anistia para encerrar esse ciclo de revanchismo e garantir a estabilidade da nossa nação. O que vemos hoje é a instrumentalização da Suprema Corte para perseguições políticas. Anistia já!”, concluiu.

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Texto: Andressa Oliveira

Foto: Sérgio Vale