Durante a sessão desta terça-feira (15) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Arlenilson Cunha (PL) utilizou a tribuna para esclarecer informações divulgadas na imprensa sobre o posicionamento do prefeito Tião Bocalom quanto à criação da Guarda Municipal na caital. Segundo o parlamentar, não é verdade que o gestor seja contra a iniciativa, mas sim que a medida não foi incluída no Plano Plurianual (PPA) por questões de economicidade e priorização de outros investimentos.
O deputado destacou que o município de Rio Branco tem investido de forma eficaz em segurança pública, inclusive com a instalação de mais de 380 câmeras de videomonitoramento e a celebração de um convênio no valor de R$ 7,2 milhões com a Polícia Militar. “Nós temos quase 100% do centro da cidade monitorado. Não somos contra a criação da Guarda Municipal, pelo contrário, somos a favor de qualquer medida que fortaleça a segurança pública, mas é preciso considerar o custo e a viabilidade do projeto neste momento”, explicou.
Arlenilson também ressaltou que, segundo entendimento unânime do Supremo Tribunal Federal (STF), a Guarda Municipal está legalmente impedida de realizar abordagens, limitando-se à vigilância de prédios e patrimônios públicos. “Ela se resume ao trabalho de guarda e vigilância ao patrimônio público, às praças, aos prédios públicos. Só trago esses esclarecimentos com todo o respeito aos colegas parlamentares, mas é importante que a população de Rio Branco saiba disso”, finalizou.
Texto: Andressa Oliveira
Foto: Sérgio Vale
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