A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (SAERB), se posicionou publicamente nesta sexta-feira (4) em defesa do processo licitatório para a compra do Policloreto de Alumínio (PAC), utilizado no tratamento de água da capital. Em resposta a questionamentos sobre o processo, a gestão municipal afirmou que a licitação foi realizada dentro dos parâmetros legais e com o objetivo de gerar economia aos cofres públicos.
O SAERB informou que, com a adoção do pregão eletrônico, a compra do PAC passou a ser realizada a um preço mais competitivo, com uma redução de 32% no valor pago por quilo do produto. O valor caiu de R$ 5,81 para R$ 3,95, o que representa uma economia superior a R$ 10 milhões entre 2024 e 2025, comparado aos preços praticados na gestão anterior.
Antes da mudança para o pregão eletrônico, as licitações para a aquisição do PAC eram realizadas presencialmente, o que limitava a concorrência a empresas locais. A Prefeitura também ressaltou que a nova licitação incluiu a contratação do fornecimento do produto junto com sistemas automatizados de dosagem e controle, em comodato, para aumentar a eficiência do processo e reduzir desperdícios.
A administração municipal ainda contestou informações sobre o valor de R$ 40 milhões, mencionado em uma matéria, e destacou que o valor registrado na ata da licitação foi de R$ 22,1 milhões, com um contrato efetivo de R$ 18,7 milhões e um empenho de R$ 13,1 milhões para 2025.
Além disso, a Prefeitura esclareceu que as contratações emergenciais feitas durante o período de turbidez elevada da água seguiram os procedimentos legais e priorizaram o menor preço, sem favorecimento a qualquer empresa.
Em nota, o presidente do SAERB, Enoque Pereira, reafirmou a transparência do processo e destacou que a gestão continuará trabalhando para garantir um serviço de qualidade à população, sem comprometer a legalidade ou os recursos públicos.
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