Educação de Jovens e Adultos do Acre finaliza processo formativo com círculo de cultura

A Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), por meio do Departamento de Educação de Jovens e Adultos (EJA), realizou na noite desta quarta-feira, 9, nas dependências do Instituto de Educação Lourenço Filho (IELF), o nono e último círculo de cultura, que representa a finalização do processo formativo do primeiro semestre vinculado ao pacto nacional pela superação do analfabetismo.

O chefe do Departamento de Educação de Jovens e Adultos, professor Jessé Dantas, informou que o evento faz parte de uma formação que é ofertada aos professores, utilizando a metodologia do círculo de cultura, que na verdade compõe a educação popular.

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Ele explica que o pacto nacional pela superação do analfabetismo foi lançado em 2024, pelo governo federal, e que a SEE aderiu ao programa “por entender que todo esse processo de discussão e qualificação da EJA é importante e necessária para o nosso estado”.

O chefe de departamento destacou: “Então, nós estamos hoje finalizando essa composição de nove encontros, que foram realizados ao longo do semestre, discutindo temas geradores importantes para a EJA, como a temática das mulheres, os direitos humanos, além de vários outros temas importantes.

E no tema do nono e último círculo de cultura do semestre, segundo o professor Jessé Dantas, estará sendo debatido sobre a aprendizagem que o aluno adquire ao longo da vida e que ele traz para o currículo, para a sala de aula. “Tudo isso olhando para as normativas da EJA”, explicou.

“Essa aprendizagem que o aluno traz é a partilha do tema gerador, e o professor faz toda a discussão dentro do conhecimento, dentro da realidade que ele tem em sala de aula e pensando nesse processo de qualificação da EJA. E hoje estaremos discutindo um pouco sobre essa realidade vivida pelos alunos”, afirmou.

A professora Elivia Soares Pereira é coordenadora pedagógica da escola Marina Vicente e destacou que o círculo de cultura acaba por promover a formação do professor com temas muito pertinentes. “A EJA é uma modalidade diferenciada, tem suas especificidades. Então a docência dela tem que ser distinta do ensino regular”, destacou.

Quem também participou do último círculo de cultura do semestre foi a professora Carolinne Maia de Melo, que leciona ciências da natureza (física, química e biologia) no Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja). Ela aproveitou o conteúdo das formações em sala de aula.

“Aproveitei algumas passagens, como o primeiro círculo, que falou sobre o analfabetismo e tomou para si a iniciativa de trabalhar leitura e escrita com os alunos. Entendi a importância, até porque os depoimentos eram muito parecidos com a nossa comunidade”, disse.

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