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Acre fortalece estratégias de prevenção ao sarampo com apoio do Ministério da Saúde

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com o Ministério da Saúde e os municípios, intensificou as açõe...

17/07/2025 11h22
Por: Redação068
Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em parceria com o Ministério da Saúde e os municípios, intensificou as ações de prevenção ao sarampo com a realização do seminário “Imersão sobre sarampo: aspectos clínicos, epidemiológicos, imunização e diagnóstico”, nesta terça-feira, 15, em Rio Branco, e nesta quarta-feira, 16, em Brasileia. A iniciativa reforça a vigilância e o estímulo à vacinação em razão do surto da doença registrado na Bolívia.

Seminário de imersão sobre o sarampo reuniu 142 participantes no auditório do Senac, em Rio Branco. Foto: Luan Martins/Sesacre
Seminário de imersão sobre o sarampo reuniu 142 participantes no auditório do Senac, em Rio Branco. Foto: Luan Martins/Sesacre

Com o objetivo de evitar a reintrodução do vírus no estado, o seminário reuniu profissionais de saúde, representantes dos municípios e equipes do governo federal, destacando a importância da articulação tripartite para manter o Acre e o Brasil livres do sarampo.

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“Estamos aqui para prevenir que a doença entre no estado e, consequentemente, no país”, frisou Eder Gatti. Foto: Luan Martins/Sesacre
“Estamos aqui para prevenir que a doença entre no estado e, consequentemente, no país”, frisou Eder Gatti. Foto: Luan Martins/Sesacre

O diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Eder Gatti, reforçou a importância da união entre municípios, estados e governo federal.

“Estamos junto com uma equipe do Ministério, trabalhando em harmonia com o Estado e com os municípios numa estratégia de prevenção ao sarampo. Vivemos um momento epidemiológico muito delicado, porque o Brasil é uma área livre da doença, porém identificamos a circulação do vírus do sarampo em outros países, inclusive aqui na fronteira com o Acre. Estamos aqui para prevenir que a doença entre no estado e, consequentemente, no país. Há uma ação de intensificação da vacinação para proteger a população e também uma ação de sensibilização da vigilância, ou seja, detectar casos que eventualmente entrem no país de forma precoce e tomar medidas para evitar que a doença se alastre. Aqui, estamos dando um exemplo de articulação tripartite: governo federal, governo do Estado e municípios trabalhando juntos para o sarampo não entrar no nosso país”, explicou Gatti.

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“Agradecemos a participação do governo federal, da União e, principalmente, dos municípios, que são quem executa a imunização e a prevenção”, afirmou Pedro Pascoal. Foto: Luan Martins/Sesacre
“Agradecemos a participação do governo federal, da União e, principalmente, dos municípios, que são quem executa a imunização e a prevenção”, afirmou Pedro Pascoal. Foto: Luan Martins/Sesacre

O secretário de Estado de Saúde do Acre, Pedro Pascoal, destacou que, embora não haja crise instalada no estado, a proximidade com a Bolívia, que decretou emergência em saúde pública com 122 casos confirmados de sarampo, exige atenção. “Nós estamos falando de um evento internacional. Não temos uma crise instalada aqui no Acre, tampouco no Brasil. O Brasil é um país que recebeu a certificação de erradicação do sarampo em 2024 e assim permanecemos. Nós temos um país vizinho que decretou emergência em saúde pública, que é a Bolívia, com 122 casos confirmados. Em decorrência disso, tivemos o acionamento e, de pronto, o atendimento do Ministério da Saúde aqui no nosso território, entendendo as particularidades dos nossos municípios, principalmente os fronteiriços. Foi uma ação integrada, com a participação dos municípios, do Estado e do Ministério da Saúde, para que estejamos preparados para uma eventual crise. Agradecemos a participação do governo federal, da União e, principalmente, dos municípios, que são quem executa a imunização e a prevenção”, afirmou.

Pascoal reforçou que a vacinação é a principal estratégia neste momento, ressaltando a importância do papel das prefeituras na execução da imunização. “As vacinas são adquiridas pelo Ministério da Saúde, distribuídas para os estados, onde é feito o armazenamento e a distribuição para os municípios. A aplicação é feita no postinho de saúde perto da sua casa, pelas prefeituras, nas unidades básicas de saúde. Então, aqui fica meu apelo: leve seu filho maior de 6 meses para a revisão da caderneta vacinal e, caso não tenha ainda sido feita a aplicação da tríplice viral, que combate o sarampo, que seja feita o quanto antes. Está sendo disponibilizada a dose zero para pacientes acima de 6 meses até 59 anos, para garantir a cobertura e o bloqueio vacinal necessários para manter nosso território livre do sarampo.”

Renata Quiles destacou o desafio histórico das baixas coberturas vacinais no estado, chamando a atenção para a importância de manter a vacinação em dia. Foto: Luan Martins/Sesacre
Renata Quiles destacou o desafio histórico das baixas coberturas vacinais no estado, chamando a atenção para a importância de manter a vacinação em dia. Foto: Luan Martins/Sesacre

A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunizações, Renata Quiles, destacou o desafio histórico das baixas coberturas vacinais no estado, chamando a atenção para a importância de manter a vacinação em dia.

“Estamos trazendo para vocês essa questão do sarampo com o cenário que está assolando nossos vizinhos Peru e, principalmente, a Bolívia. O Acre é um estado que acumula baixas coberturas vacinais, principalmente na última década. A vacina contra o sarampo está disponível em todas as unidades de saúde de forma descentralizada, indicada para pessoas de 1 a 59 anos de idade. Alcançamos, em 2024, coberturas próximas das ideais, mas ainda abaixo da meta preconizada de segurança. Em 2025, estamos caminhando para a melhoria das coberturas, mas precisamos resgatar na comunidade e na população o interesse em manter a situação vacinal atualizada, das crianças e dos adultos, verificar se possuem as duas doses da vacina, para que consigamos combater e não permitir a entrada do vírus pelas nossas fronteiras”, reforçou Renata Quiles.

Em Brasileia, outros 76 representantes dos três países (Brasil, Peru e Bolívia) participaram da imersão. Foto: Luan Martins/Sesacre
Em Brasileia, outros 76 representantes dos três países (Brasil, Peru e Bolívia) participaram da imersão. Foto: Luan Martins/Sesacre

O Acre permanece sem casos de sarampo desde 2000, mas, por ser uma doença altamente contagiosa, a Sesacre mantém equipes preparadas para detecção precoce de possíveis casos, além de ações de intensificação vacinal em todo o estado, para proteger a população e evitar a reintrodução do vírus.

Até o momento, há seis casos em investigação no Acre nas cidades de Brasileia (2), Assis Brasil (1), Cruzeiro do Sul (1), Feijó (1) e Sena Madureira (1). Outros sete já foram descartados nas cidades de Sena Madureira (1), Brasileia (2), Epitaciolândia (1), Porto Acre (2), além de um paciente oriundo de Cobija/BOL, mas que foi notificado na capital acreana.

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