Órgãos do governo do Acre se unem para ações para monitoramento ambiental
Com objetivo de afinar os trabalhos e planos de ação que serão realizados em períodos considerados de atenção como cheias, seca, queimadas e desmatamento, foi realizado, na última quarta-feira (18), um encontro no Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), e representantes de órgão ligados ao meio ambiente.
Julie Messias, secretária de Meio Ambiente, afirmou que a pasta vai buscar dar todo o suporte necessário aos órgãos ligados ao meio ambiente. “Vamos trabalhar com a integração das diferentes forças para que a gente consiga atuar e estabelecer um plano de ação. É importante que todos os órgãos ligados ao meio ambiente saibam que a Semapi vai atuar junto, dando todo o suporte possível e de forma preventiva”.
Nos últimos anos, o Acre tem enfrentado extremos climáticos, de grandes inundações a graves faltas de água, que abalaram cidades e pequenas comunidades, uma tendência que especialistas atribuem às mudanças climáticas e a ações humanas.
Em 2021, a seca extremamente severa no Acre ocorreu poucos meses depois de outro desafio ambiental na região. No auge da pandemia de covid-19 no país, o estado passou por uma das maiores enchentes da história, com quase metade de seus municípios afetados. Na época, o governo estadual decretou estado de calamidade pública.
Segundo o Corpo de Bombeiros do Estado, cerca de 130 mil pessoas, entre indígenas e pequenos agricultores, foram atingidas. A última grande enchente no estado ocorreu em 2015, um ano antes de sua pior seca.