Parlamentares e sindicalistas debatem Saúde do Estado com secretário Pedro Pascoal
A Comissão de Saúde Pública e Assistência Social do Poder Legislativo, presidida pelo deputado Adailton Cruz, se reuniu na manhã desta quarta-feira (22) com o secretário Pedro Pascoal e líderes sindicais da saúde para tratar sobre o planejamento para 2023 e os principais problemas a serem enfrentados.
Durante o encontro, foram tratados temas em relação às contratações, PCCR dos trabalhadores em Saúde, convocação dos integrantes do cadastro de reserva e demandas relacionadas às unidades de saúde e hospitais.
Os presidentes do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Sindicato dos Farmacêuticos, Sindicato dos Médicos e Sindicato dos Enfermeiros pontuaram que a Comissão deve ser propositora e que essas proposições precisam ajudar os gestores. Eles frisaram que trabalham com recursos limitados e que fazer apenas cobranças não irá ajudá-los. Pedem ainda, que as propostas apresentadas sejam de fato executadas, para que assim, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sejam beneficiados.
O secretário Pedro Pascoal respondeu questionamentos feitos pelos parlamentares e também pelos líderes sindicais. Ele pontuou que 90% da população acreana depende do SUS, portanto, a Saúde é uma área que possui problemas continuamente.
“90% da população acreana depende do SUS, é um percentual muito alto. Tenho visitado todos os municípios para traçar estratégias que mitiguem os problemas na área, por isso, precisamos ser prudentes naquilo que pode de fato ser feito agora”, disse.
Sobre o Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores da Saúde, o gestor disse entender a angústia dos líderes sindicais, mas pede que estes sejam sensíveis quanto a real necessidade de uma resolução definitiva para os profissionais e não apenas algo temporário e frágil que pode ser desfeito futuramente.
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (22), a deputada Antonia Sales (MDB) destacou a reunião da Comissão de Saúde e pontuou as dificuldades enfrentadas no interior do Estado, pontualmente em Marechal Thaumaturgo, onde muitos exames e procedimentos médicos não são realizados por falta de profissionais especializados e equipamentos.
Ela defende a descentralização de procedimentos e pede o apoio dos parlamentares nessa causa. “Nossa Saúde ainda precisa melhorar. É necessário equipar os hospitais e descentralizar determinados atendimentos para evitar que exames que poderiam ser facilmente realizados nos municípios, só possam ser feitos na capital, onerando ainda mais os pacientes. Como deputados, precisamos dar apoio, principalmente no orçamento, pois sem dinheiro não se melhora nada”, finalizou.
Com informações Agência Aleac