Representantes da Embaixada dos Estados Unidos, se reuniram no Palácio Rio Branco, na Capital, com representantes do governo do Acre, na última terça-feira (01), o objetivo foi apresentar aos representantes da embaixada as necessidades e avanços do Acre nas políticas ambientais.
Segundo a Agência de Notícias, em 2021 o governo do Acre ganhou mais destaque na implementação de políticas ambientais e foi o estado que mais avançou nas análises do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A gestão ambiental do governador encerrou o ano com entrega de obras de ramais e centros integrados, equipamentos para fortalecimento da agricultura familiar, lançamento do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE Fase III) e ainda duas plataformas de monitoramento ambiental pioneiras no Brasil.
Desde de junho desempenhando a função de representante da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, David Barguño, afirmou que o Acre deve conciliar e equilibrar o desenvolvimento econômico e sustentável. “Estou sempre em contato com outros países vendo como podemos ajudar a situação do Brasil e do estado acreano. É necessário equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade, conservação e preservação do bioma”.
Jonathan Donadoni, secretário da Casa Civil do Acre, destacou que o Estado está de portas abertas para investimentos estrangeiros.“O Acre tem trilhado um caminho exitoso, e estamos de portas abertas para auxílios e parcerias com estados nacionais que busquem contribuir com o meio ambiente na nossa região”.
O Acre foi o primeiro no mundo a ser contemplado com o REM, o que o lhe conferiu o título de pioneiro em REDD+, que a sigla REM significa Redução do Desmatamento e Degradação Florestal – REDD+ Early Movers, em português REDD+.
Ao todo são mais de 1.100 famílias contempladas com o manejo florestal que foram desenvolvidos, além de mais cinco cadeias produtivas, não apenas com madeira, enfatizou o coordenador técnico da Secretaria de Meio Ambiente e Políticas Indígenas (Semapi), Quelyson Lima.
“É importante destacar a política de manejo florestal que desenvolvemos. São cerca de 1.100 famílias contempladas, que trabalham cinco cadeias produtivas. Não é só com a madeira que trabalhamos nesse projeto, são cultivos como a poncã, por exemplo, que geram recursos financeiros aos produtores”, disse Lima.
A reunião teve a participação ainda da senadora Mailza Gomes (PP), José Luiz Gondim, diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento e Serviços Ambientais (CDSA); Nelson Sales, presidente do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).
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