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Acre

Idaf intensifica monitoramento em Tarauacá/Envira para manter o Acre livre de pragas que ameaçam a produção de banana

Entre os dias 14 e 18 de julho, uma equipe técnica do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC) realizou monitoramento oficial...

21/07/2025 12h58
Por: Redação068
Fonte: Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre
Foto: Reprodução/Secom Acre

Entre os dias 14 e 18 de julho, uma equipe técnica do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf/AC) realizou monitoramento oficial em propriedades rurais da região de Tarauacá/Envira. A ação do governo do Acre teve como objetivo principal garantir a manutenção do status de área livre da raça 4 tropical da fusariose da bananeira (FOC R4T) e do moko da bananeira no estado.

Durante as visitas, os técnicos inspecionaram plantações de banana com foco na detecção precoce de sintomas dessas pragas quarentenárias, consideradas de alto risco para a cadeia produtiva do fruto, uma das culturas mais relevantes para a agricultura familiar e para a economia local.

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A raça 4 tropical da fusariose, ainda não registrada no Brasil, tem causado preocupação nos países vizinhos da América do Sul. A doença, sem tratamento curativo ou variedades comerciais resistentes, representa uma ameaça significativa à produção. Já o moko ocorre em alguns estados da Região Norte do país, mas não está presente no Acre. Essa praga pode se disseminar rapidamente por meio de mudas contaminadas, o que reforça a importância do controle na origem do material propagativo e da adoção de medidas preventivas nas propriedades.

Técnicos do Idaf inspecionaram plantações de banana com foco na detecção precoce de sintomas de pragas quarentenárias da fruta. Foto: Fabiana Matos/Idaf
Técnicos do Idaf inspecionaram plantações de banana com foco na detecção precoce de sintomas de pragas quarentenárias da fruta. Foto: Fabiana Matos/Idaf

De acordo com Gabriela Tamwing, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal do Idaf, o monitoramento contínuo é essencial para a proteção da agricultura acreana. “Desenvolvemos um trabalho regular para prevenir a entrada dessas pragas, principalmente por meio de levantamentos de detecção em campo, coleta de amostras oficiais e controle de trânsito vegetal. Também realizamos capacitações orientando os produtores sobre medidas preventivas e a importância de comunicar o Idaf em caso de suspeita”, afirmou.

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Além do levantamento fitossanitário, o Idaf promoveu uma capacitação para produtores em Tarauacá, abordando temas relacionados à sanidade da bananicultura. Durante a atividade, foram apresentados conteúdos sobre a identificação de sintomas, medidas fitossanitárias e práticas de biossegurança voltadas à prevenção da disseminação de pragas e à redução de prejuízos econômicos.

“Se a gente como produtor não tiver cuidado com a nossa plantação, a produção vai cair muito, por isso estou aqui, porque quero produzir com mais qualidade”, explicou José Rodrigues de Oliveira, produtor de banana da comunidade Tauarí, em Tarauacá.

Capacitação para produtores de banana em Tarauacá. Foto: Fabiana Matos/Idaf
Capacitação para produtores de banana em Tarauacá. Foto: Fabiana Matos/Idaf

A equipe também realizou visitas técnicas com orientações sobre a emissão da Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), documento obrigatório para o transporte interestadual da fruta. Emitida por profissionais habilitados do próprio instituto, a PTV garante a origem e as condições fitossanitárias da carga vegetal, sendo essencial para rastreabilidade e para a comercialização legal e segura da produção.

O produtor José Roberto Medeiros destacou a importância do apoio técnico em Tarauacá. “A banana é uma fruta que, se a gente cuidar direitinho, dá produção garantida por três ou quatro anos. Com o Idaf orientando, a gente consegue se prevenir e tomar as medidas certas”.

Já João Paulo Maia, chefe da unidade da Secretaria de Agricultura de Feijó, reforçou a relevância da atuação conjunta entre instituições. “Essa união entre o Idaf e a Seagri só beneficia o produtor. Sabemos onde estão os agricultores, e o Idaf atua no monitoramento e na educação sanitária”.

A identificação tardia de pragas e doenças pode comprometer boa parte da produção e gerar sérios prejuízos aos agricultores. Por isso, o manejo integrado de pragas, que envolve múltiplas estratégias de controle, é recomendado, especialmente contra doenças já presentes no estado, como a sigatoka negra.

“Nosso compromisso é proteger a produção da bananicultura acreana com ações preventivas e orientativas, sempre em parceria com os produtores e instituições locais. Manter o Acre livre de pragas como a fusariose raça 4 tropical e o moko da bananeira é uma conquista coletiva que depende da vigilância contínua e do engajamento de todos. Por isso, estamos presente em todas as cidades,” disse Gabriela Tamwing.

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