Rio Acre passa pela pior seca de todos os tempos, afirma Defesa Civil de Rio Branco

Rio Acre passa pela pior seca de todos os tempos, afirma Defesa Civil de Rio Branco

Nesta segunda-feira (14), a Defesa Civil municipal de Rio Branco avaliou que a Capital do Acre passa pela pior seca de todos os tempos, devido a ausência de chuvas para o mês de novembro, um fenômeno atípico. O Rio Acre passou da menor cota já registrada desde 1971, ano em que começou a ser monitorado.

Assim como nos outros anos, o nível do rio começou a baixar em maio deste ano, mas, em junho, o período de estiagem, ganhou força. A partir de então, começou a sofrer um decréscimo com poucos dias de estabilidade.

Durante entrevista ao site 068, o coordenador da Defesa Civil, Cláudio Falcão, disse que em alguns locais o manancial já está marcando 1,30 cm. “O nível do rio Acre aqui em Rio Branco estava em 1,55 cm. Já em outros locais como Brasileia, o rio marca 1,30 cm. O nível nos pequenos afluentes, estão marcando de 1 metro a menos. Esta é a pior conta da história”.

“Essa falta de água no rio é o resultado da falta de chuva no mês de novembro, estamos com uma estiagem muito forte e prolongada. Essa estiagem já devia estar normalizada neste mês. Aqui em Rio Branco, deveria ter no mínimo o dobro de água que está marcando agora”, enfatizou.

Com a ausência de chuvas e o rio se mantendo em níveis considerados atípicos para novembro, a Defesa Civil deve estender a Operação Estiagem, que, por meio de carros-pipas, leva água potável para as comunidades rurais da capital, que não são atendidas pela rede de distribuição de água.

A maioria dessas comunidades é abastecida por poços artesianos, que estão secos devido à seca severa deste ano. A operação, que deveria ser finalizada já na primeira quinzena de novembro, deve ser estendida por mais 15 dias ou até um mês.

“Essa ausência de chuva traz muitos transtornos. Estamos tendo de abastecer muitas comunidades com água. Os poços continuam secos, as represas continuam secas, que são a fonte de água deles. Então a gente está verificando a possibilidade de prolongar essa operação por mais 15 dias ou um mês”, finalizou o coordenador.

Redação068

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